Reafirmando seu compromisso com a pesquisa científica e a inovação, a Universidade de Rio Verde é parceira de um estudo inédito desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em colaboração com o International Team of Implantology (ITI). O projeto, intitulado “Estimulação elétrica para melhorar a formação óssea peri-implantar em procedimentos regenerativos”, busca analisar a eficácia do estímulo elétrico na regeneração óssea ao redor de implantes dentários.
A pesquisa está sendo conduzida com a participação do Diretor eleito da Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV, Professor Dr. Tiago Luís Eilers Treichel, além de membros da equipe da UFSC: Professor Dr. César Augusto Magalhães Benfatti, Professor Dr. Gabriel Leonardo Magrin e a discente de doutorado Ma. Ana Clara Kuerten Gil. Também integram o grupo o médico veterinário e egresso da UniRV, José Eduardo de Oliveira, e o acadêmico Vinícius Jorge de Amorim Francischini.
O estudo tem como modelo experimental os miniporcos, devido à semelhança anatômica entre a mandíbula dos animais e a humana, além da maior segurança para os pesquisadores durante os procedimentos. “Já realizamos pesquisas com coelhos, ovelhas e ratos, mas esta é a primeira com miniporcos. Criamos uma falha na mandíbula do animal onde é colocado o implante, que emite uma pequena descarga elétrica contínua para estimular a formação óssea”, explica o Professor Tiago Treichel.
(Modelo do implante que será aplicado)
Para o Professor César Benfatti, a parceria com a UniRV é fundamental. “Trabalhamos com a saúde humana, e quanto mais próxima da nossa for a fisiologia do modelo animal, melhor. Suínos maiores são difíceis de manejar e oferecem risco aos pesquisadores. O modelo com miniporcos tem despertado o interesse de muitos cientistas, o que pode atrair investimentos e fortalecer o laboratório de próteses da UniRV”, destacou.
O Professor Gabriel Magrin reforça o caráter pioneiro da iniciativa. “Até o momento, não temos conhecimento de outro estudo que utilize esse modelo para analisar a regeneração óssea ao redor de implantes dentários. A depender dos resultados, o impacto para a ciência será significativo”, afirma.
A discente Ana Clara Kuerten Gil também destaca a relevância do projeto para sua formação acadêmica e para o futuro da pesquisa. “Está sendo muito enriquecedor participar desse estudo, aprender com os professores e trocar experiências. Nosso objetivo é ampliar as possibilidades de pesquisa aqui e, quem sabe, levar essas contribuições para Florianópolis”, comenta.
O projeto é financiado pelo ITI – International Team of Implantology, associação global com mais de 25 mil membros dedicada à promoção e disseminação do conhecimento na área da implantodontia. O ITI é reconhecido pelo incentivo a práticas científicas éticas, inclusivas e voltadas à inovação.
Para a UniRV, a parceria reforça o papel da Universidade como protagonista em pesquisas com potencial de impacto internacional. “Este trabalho demonstra o compromisso da instituição com o avanço da ciência e com a formação de profissionais capacitados e inovadores. Estamos orgulhosos em contribuir com um projeto que pode transformar a implantodontia e os tratamentos regenerativos”, ressaltou o reitor, Professor Dr. Alberto Barella Netto.
Equipe ASCOM
Jornalista Ana Júlia Sales
Fotos: Marcos Santos
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