A Universidade de Rio Verde foi destaque no Desafio AgroStartup 2025, realizado neste fim de semana em Jataí-GO, com o primeiro lugar do projeto SILOBOT, um robô terrestre desenvolvido para atuar dentro de silos de grãos, automatizando a homogeneização da massa armazenada e prevenindo riscos à vida humana. O Projeto SILOBOT foi idealizado por professores e acadêmicos da Faculdade de Engenharia Mecânica e consiste em um robô móvel equipado com sensores e mecanismos que o movem sobre a superfície dos grãos dentro do silo, redistribuindo a massa, detectando bolsões de ar e umidade, e enviando dados para monitoramento remoto, sem necessidade de intervenção humana em áreas de risco.
O Desafio AgroStartup é promovido pelo Sistema FAEG/SENAR e parceiros da área de inovação e agronegócio. O evento reuniu equipes de diversas instituições goianas e a proposta da UniRV se destacou por unir tecnologia acessível, segurança do trabalho e impacto direto no campo, refletindo o compromisso da Universidade com a inovação aplicada à realidade regional.
Segundo o Coordenador técnico do projeto, prof. Me. Giancarllo Ribeiro Vasconcelos, o SILOBOT responde a um problema grave e recorrente na cadeia do agronegócio. “Entre 2010 e 2020, mais de 140 mortes por soterramento em silos foram registradas no Brasil. Além disso, a falta de homogeneização pode gerar perdas de até R$ 10 bilhões por ano. Criamos uma solução nacional, de baixo custo, para enfrentar esse cenário com inovação e segurança”, afirma.
A equipe vencedora orientada pelos professores Me. Giancarllo Vasconcelos e Me. Daniel Fernando da Silva foi composta pelos acadêmicos Erik Gonçalves de Sousa, responsável pelo design e prototipagem do robô, Dyego Oliveira, responsável pela comunicação e validação com usuários e Vinícius Neves Serafim Mota, egresso do curso e atual Coordenador técnico do projeto.
Também durante o Desafio AgroStartup 2025, o projeto PiuTech de acadêmicos da Faculdade de Engenharia de Software ficou em terceiro lugar, ao apresentar um aplicativo para automatizar a climatização dentro das Granjas, utilizando sensores térmicos e uma IA embarcada para fazer a previsão e identificação de quando deve alterar a temperatura mesmo offline. A longo prazo, a ideia é expandir o App e a IA para identificar outras demandas, como por exemplo, o nível de água e de ração dentro das Granjas.
Equipe Ascom UniRV
Jornalista Vanderli Silvestre - CRP 4126/GO
Fotos: Faculdade de Engenharia Mecânica/Edição: Marcos Santos