O livro recentemente publicado pelo Thomson Reuters - Arazandi (Espanha), "Derecho Iberoamericano en Analisis", traz um capítulo intitulado "A ecologização da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos e o reconhecimento do direito humano à água à luz do caso “comunidades indígenas membros da Associação Lhaka Honhat (Nuestra Tierra) vs. Argentina”, no qual Carolina Merida, Professora da Faculdade de Direito da UniRV e Coordenadora do Grupo de Estudos em Direitos Humanos - GEDH, aborda o processo de ecologização da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos que culminou, em 2020, com o reconhecimento do direito humano à água no âmbito do referido sistema regional de proteção de direitos humanos.
A íntegra da obra na qual consta o capítulo escrito pela mencionada professora e que conta com a contribuição de autores portugueses, espanhóis, chilenos e peruanos, além de brasileiros, pode ser acessada aqui.
Introdução
O presente ensaio tem como objetivo apresentar, de forma introdutória, reflexões na criação de valor da empresa socialmente responsável a partir de uma perspectiva de conceito desenvolvido no direito das sociedades e ao qual é imanente a todos relações inter e extra-corporativas, o chamado interesse social. Por si só, duas questões são levantadas: como é direcionada a criação de valor das empresas? Com propostas de sustentabilidade? Portanto, se os administradores que são representantes da empresa constituída sob a forma de empresa, como pode ser responsabilizada pela adoção de práticas ética e legalmente sustentáveis? Buscando abordar uma análise comparativa do conceito de interesse social nos sistemas jurídicos legal-societário de Portugal e Espanha, irá refletir sobre a evidência ou não, da violação do interesse social da empresa contemporânea no que diz respeito à adoção de condutas do corpo administrativo que favorece a sustentabilidade corporativa em oposição aos benefícios econômicos imediatos da empresa.
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