Ao iniciar a jornada acadêmica na Universidade de Rio Verde, os estudantes encontram diversas possibilidades que enriquecem sua formação para além da sala de aula. Entre as principais oportunidades estão os programas de Monitoria e Iniciação Científica, que promovem o envolvimento prático em atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de permitirem integração
A monitoria é voltada à participação dos estudantes em projetos e atividades de extensão, contribuindo para a formação acadêmica e profissional. O programa busca promover a participação dos estudantes nos projetos e atividades de extensão e proporcionar experiências práticas que contribuam para a formação acadêmica e profissional, além de auxiliar no desenvolvimento de competências úteis no mercado de trabalho.
Para Isabella Guerra, acadêmica da Medicina Veterinária, a monitoria foi uma experiência marcante e muito importante em sua minha formação. “A monitoria me colocou de frente com a realidade do campo, com tudo de bom e também com os desafios que fazem parte do dia a dia. Tive a chance de lidar com situações reais, inclusive emergências que exigiam atenção, raciocínio rápido e calma. Cada situação era um aprendizado, e poder vivenciar isso enquanto ainda estou na graduação foi um privilégio. Além disso, a convivência com os colegas e professores foi essencial”, compartilha.
Segundo Isabella, a monitoria permitiu que ela ampliasse seus horizontes quanto à realidade do mercado de trabalho. “Me ajudou a sair da bolha da sala de aula e enxergar como é, de fato, a rotina no campo. Aprendi a lidar com imprevistos, a tomar decisões em emergências, e a respeitar o tempo e o comportamento dos animais. Ao mesmo tempo, aprendi também com quem estava ao meu lado, os professores sempre guiando com paciência e os colegas ajudando uns aos outros. Essa vivência me fez amadurecer como estudante e me deu mais confiança pra seguir na profissão, sabendo que estou um passo mais preparada para o que vem depois da faculdade”, afirma.
Além do desenvolvimento prático, o programa contribui para a visibilidade e impacto social das ações de extensão da UniRV, fortalecendo o papel da universidade na transformação da comunidade.
Outra grande oportunidade que a UniRV oferece são os Programas Institucionais de Iniciação Científica (IC). A proposta é despertar o interesse pela pesquisa entre estudantes de graduação com bom desempenho acadêmico e potencial científico, inserindo-os em projetos desenvolvidos por docentes pesquisadores da instituição.
A Iniciação Científica pode ocorrer por meio de dois programas. Um deles é o PIBIC, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, com bolsas financiadas pela UniRV e pelo CNPq, e o outro é o PIVIC, Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica, para aqueles que desejam atuar mesmo sem bolsa.
Dentre as ações de fomento à pesquisa e inovação, a UniRV concede 50 bolsas de iniciação científica e o CNPq concede mais 12 bolsas. A Instituição realiza ainda o CICURV, Congresso de Iniciação Científica da UniRV, uma ótima oportunidade para troca de informações e networking.
Durante a experiência, o discente aprende métodos e técnicas científicas, desenvolve o pensamento crítico e a criatividade e passa a compreender melhor os desafios e soluções que envolvem a produção do conhecimento. O contato direto com os problemas da pesquisa estimula ainda a preparação para a pós-graduação.
Além disso, a IC também impulsiona a carreira dos orientadores, ao agregar novas linhas de pesquisa, fortalecer currículos e incentivar a formação de uma nova geração de pesquisadores preparados para os desafios do mercado de trabalho e da ciência.
Participante dos programas de pesquisa, a acadêmica Brunna Caetano, da Faculdade de Agronomia, conta que sempre viu a pesquisa como uma oportunidade para o seu desempenho acadêmico e interpessoal. “Durante o decorrer dos projetos aprendi a lidar com desafios, a conciliar o meu tempo e a construir uma conexão com professores, pesquisadores e outros estudantes. Além disso, escrever e apresentar os trabalhos no final de cada ciclo de IC me ajudou a desenvolver habilidades que vão além do âmbito acadêmico e que me preparam para oportunidades futuras, como estágios, mercado de trabalho e até mesmo para uma pós-graduação”, comenta.
Grande incentivador das atividades práticas, o reitor, Professor Dr. Alberto Barella Netto, convida os acadêmicos a participar dos programas de IC e de monitoria, ressaltando seu valor para a graduação. “Na UniRV, temos o compromisso de apoiar nossos estudantes e cultivar um ambiente que promova o desenvolvimento e o avanço do conhecimento em diversas áreas. Estamos empenhados em fortalecer nossos programas que incentivem ainda mais o crescimento de nossa comunidade acadêmica”, declara.
Equipe ASCOM
Jornalista Ana Júlia Sales
Arte: Vinícius Macedo