Com o título “Produção de grafeno por esfoliação em fase líquida do grafite”, os professores das Faculdades de Biologia e Engenharia Civil da Universidade de Rio Verde – UniRV, Dra. Nattacia Rodrigues de Araujo Felipe Rocha e Dr. Bacus de Oliveira Nahime, juntamente com a Acadêmica do programa de Iniciação Científica -PIBIC, Anna Julia Henrique Ribeiro tiveram o artigo publicado na Revista Brazilian Journal of Development, avaliada pela CAPES como Qualis B2.
A pesquisa consistiu na reprodução de um método de produção do grafeno. Após reproduzir três métodos diferentes em laboratório, concluiu-se que o mais eficaz - levando em consideração o acesso a materiais, infraestrutura para produzir e tempo de manuseio - seria o de esfoliação em fase líquida do grafite.
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Resumo do Artigo
Uma vez que a nanotecnologia se torna uma influência enorme na maioria dos ramos profissionais, faz-se necessária a investigação de nanomateriais, dentre eles, o grafeno. Esse material proporciona uma alta resistência quando inserido dentro de um objeto, como telas de celulares – tornando-as inquebráveis – ou em baterias as deixando mais duráveis. A aplicação mais eficaz dessa nano-folha transparente seria em materiais compósitos, em evidência, o concreto. Porém, para que toda essa revolução nanotecnológica aconteça, é imprescindível a obtenção desse elemento, o que remete à sua produção, essencialmente ligada à área química.
Diante da temática apresentada, este projeto teve como objetivo comparar a utilização de duas concentrações de surfactante (betaína) para produzir grafeno pelo método de esfoliação em fase líquida do grafite, para posteriormente testar em compósitos ligados ao campo da Engenharia Civil – campo cuja emissão de CO2 é a maior no mundo – uma vez que o grafeno reduz a exalação desse gás, possuindo também um cunho sustentável. Foi observado que o método estudado, é apropriado para uma produção de maior quantidade de material, além de apresentar resultados satisfatórios, mas que a utilização do teor de 2g de betaína, apresenta picos maiores de absorbância mostrado em espectofotometria, logo pôde-se dizer que essa concentração favoreceu a produção de grafeno em maior quantidade.