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Acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo exploram ícones da arquitetura em Minas Gerais

Publicado em: 06-08-2025
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Acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Rio Verde participaram de uma excursão técnico-cultural por cidades de Minas Gerais, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre patrimônio histórico, arte e arquitetura brasileira. A atividade, que teve duração de quatro dias, foi organizada pelo Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UniRV (CAFAU) e contou com a participação de cerca de cinquenta estudantes. A proposta integrou também, acadêmicos dos cursos de Design Gráfico, Design de Interiores e Engenharia Civil, promovendo uma vivência interdisciplinar e plural sobre o ambiente construído.
 
 
A viagem teve início em Belo Horizonte, onde os estudantes visitaram o Conjunto Modernista da Pampulha, um marco da arquitetura brasileira projetado por Oscar Niemeyer, com paisagismo de Burle Marx e obras de Cândido Portinari. A Igreja de São Francisco de Assis, cartão-postal do complexo, foi um dos destaques do roteiro, permitindo aos acadêmicos observar in loco os elementos curvos e as soluções espaciais inovadoras do modernismo brasileiro. Ainda na capital mineira, os acadêmicos exploraram o Mercado Central, reconhecido pela diversidade cultural e pela dinâmica urbana, o que permitiu discutir a arquitetura como elemento vivo das relações sociais.
 
 
No segundo dia, os estudantes seguiram para Ouro Preto, cidade histórica tombada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O contato com as igrejas nos estilos barroco e rococó, como por exemplo, a de São Francisco de Assis; a Basílica de Nossa Senhora do Pilar e a Igreja das Mercês e da Misericórdia, ofereceram uma verdadeira aula a céu aberto sobre o Brasil colonial. Os estudantes também percorreram a Praça Tiradentes e visitaram a antiga Grande Mina Central, refletindo sobre a relação entre urbanismo, história e exploração econômica. A riqueza ornamental das construções, os detalhes em pedra-sabão e a construção dos espaços religiosos foram analisados à luz de questões como identidade cultural, técnicas construtivas e preservação do patrimônio.
 
 
A visita ao Instituto Inhotim, em Brumadinho, foi o ponto alto do terceiro dia da programação. Combinando museu de arte contemporânea, arquitetura autoral e jardins botânicos, o espaço propiciou uma imersão singular nas relações entre criação artística, projeto arquitetônico e natureza. As galerias visitadas, como as de Adriana Varejão, Cildo Meireles, Yayoi Kusama, Galpão, Psicoativa Tunga e Cosmococa, estimularam debates sobre o uso da luz, da materialidade e da escala na concepção de espaços sensoriais e experimentais.
 
 
Durante toda a viagem, os acadêmicos foram acompanhados pelos professores Ma. Tatiana Pinazo e Me. Marcio Rubens. Os docentes promoveram mediações, orientações técnicas e discussões conceituais ao longo dos trajetos, estimulando a observação crítica e a valorização dos aspectos simbólicos e técnicos das obras visitadas. As conversas em campo contribuíram para que os participantes desenvolvessem uma escuta sensível ao entorno e um olhar mais atento às nuances do ambiente construído.

Segundo os professores, esse tipo de experiência vai além da simples contemplação de monumentos, mas trata-se de um exercício ativo de leitura da paisagem urbana e de seus elementos constitutivos. Ao caminhar pelas ruas históricas, adentrar templos centenários ou percorrer galerias contemporâneas, os acadêmicos foram convidados a interpretar o espaço como expressão de valores sociais, políticos, artísticos e culturais de diferentes períodos da história brasileira.
 
 
Para o diretor do curso de Arquitetura e Urbanismo, prof. Dr. Marcelo Augusto Rozan dos Santos, a inserção de atividades externas no processo formativo é estratégica. “Essas viagens são parte essencial do aprendizado. O contato direto com obras de referência, o deslocamento para novos contextos e o estímulo à leitura do espaço com diferentes lentes proporcionam uma formação mais rica, crítica e sensível. É esse repertório que permitirá aos nossos futuros arquitetos e urbanistas atuarem com mais consciência, responsabilidade e criatividade”, destacou.
 
“A excursão à Minas Gerais reforça o compromisso da UniRV em oferecer uma formação de excelência, conectada com as demandas contemporâneas do ensino em Arquitetura e Urbanismo. A valorização da experiência prática, aliada à fundamentação teórica, prepara os estudantes para os desafios profissionais e fortalece o vínculo entre a universidade e a cultura arquitetônica nacional. Vivências como essa ampliam horizontes, despertam pertencimento e consolidam a identidade acadêmica dos cursos envolvidos,” concluiu Marcio Rubens.
 
Equipe Ascom UniRV
Fotos: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Edição: Marcos Santos

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