Na Universidade de Rio Verde, as salas de aula estão sendo conciliadas com espaços de aprendizado dinâmicos, colaborativos e conectados com a realidade dos estudantes. A inovação pedagógica vem sendo fortalecida constantemente com a implementação de métodos ativos, atividades experimentais, uso de tecnologias e espaços que remetem à profissão, aproximando assim, o conteúdo teórico da vivência prática. O cotidiano dos acadêmicos é estruturado de entre laboratórios, escritórios modelos ou mesmo setores experimentais que tornam o aprendizado mais dinâmico e prático.  

No curso de Medicina Veterinária por exemplo, os estudantes além de contar com equipamentos tecnológicos e uma clínica-escola para os atendimentos na prática, também contam com setores voltados a mostrar a realidade de uma propriedade rural, oportunizando aos acadêmicos conhecer a rotina, as dificuldades, os manejos e o serviço como um todo. “Nós temos três setores ativos hoje na Universidade, nós temos o setor de bovinocultura de leite, setor de caprinos e ovinos, e o setor de cunicultura, que têm a função primordial de mostrar para o aluno a realidade de uma propriedade rural., “comenta a Professora Dra. Francielly Paludo.

 

“Nós temos alunos que não têm noção nenhuma do que é uma fazenda, nós temos alunos que vêm completamente cru, são alunos, uma boa parte deles criados somente na cidade, que não conhecem a realidade de uma propriedade rural. Então, o setor vem como um choque de realidade mesmo, para o aluno conhecer a rotina, conhecer as dificuldades, conhecer os manejos, conhecer o serviço como um todo. A partir disso, conforme o aluno vai se desenvolvendo dentro da parte teórica, passando pelas disciplinas, ele vai se aprimorando, tendo mais conhecimento técnico e vai aplicando isso dentro do setor também,“ completa Francielly.

Quem cursa Agronomia também conta com uma infraestrutura propícia para a formação profissional de qualidade, com fazenda experimental, laboratórios e vários ambientes voltados as atividades práticas e a ampliação do conhecimento teórico, embasando os conteúdos discutidos pelos professores durante as aulas. A Estação Meteorológica, por exemplo, desenvolve um importante papel na formação dos agrônomos, já que o clima está diretamente ligado a todas as atividades cotidianas. Coletando e disponibilizando dados como temperatura, direção e velocidade dos ventos, além de volumes de precipitações, tempo de insolação, umidade e pressão atmosférica, capacidade de evaporação desde 1971, a Estação da UniRV tem a função de medir os dados automaticamente para o INMET três vezes ao dia.

 

Professor das disciplinas de Agroclimatologia e Irrigação no curso, Dr. Gilmar Oliveria comenta que utiliza o banco de dados da Estação para fazer o comparativo e verifica que, desde os primeiros registros, houve aumento da temperatura média em 1,9°C, havendo também a redução da umidade relativa do ar em 6,5% e uma tendência de redução no volume de chuva e aumento do déficit hídrico no solo.

O Docente acrescenta que os estudantes saem do curso sabendo fazer um laudo meteorológico, onde eles aprendem a interpretar uma condição meteorológica, necessário para elaboração de um laudo para o seguro agrícola, por exemplo. “Os meus alunos hoje saem capacitados para avaliar como foi o comportamento meteorológico em uma região. Por meio dos dados coletados na Estação eles conseguem saber se teve condições meteorológicas, de ter uma chuva de granizo ou não, ou mesmo interpretar um laudo se ele estiver trabalhando em seguradora,“ explica Gilmar.