Historicamente, o Sudoeste Goiano é considerado um importante polo brasileiro de produção agropecuária, destacando-se as culturas de soja e milho, pecuária de corte, avicultura e suinocultura. Mais recentemente, com o aumento da demanda por bioenergia no mundo, o cultivo da cana-de-açúcar para produção de etanol também vem ganhando espaço na região. A soma destas atividades econômicas culminou em importantes cooperativas agrícolas e unidades industriais e agroindustriais que se instalaram na região, incrementando a economia, gerando empregos e promovendo o crescimento populacional. Em consequência disso, muitos problemas ambientais foram gerados e outros, agravados. Dentre eles, cita-se, principalmente, os resíduos urbanos e agroindustriais, efluentes domésticos e industriais, captação, tratamento e distribuição de água potável, degradação de áreas rurais, poluição atmosférica, etc. Neste contexto, destaca-se a relevância do Curso de Engenharia Ambiental, que surge com o intuito de aliar o desenvolvimento econômico à preservação ambiental, aplicando técnicas de engenharia em prol do meio ambiente, promovendo assim, o desenvolvimento sustentável nos centros urbanos, rurais, industriais e agroindustriais.
Diferenciais do curso
Projetos de pesquisa e extensão: Diagnóstico da situação do tratamento de resíduos sólidos nos municípios de atuação do curso, Diagnóstico da Micro Bacia que Abastece Caiapônia. Participação em eventos com publicações de artigos e visitas técnicas.
Principais Áreas de Atuação/Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho do Engenheiro Ambiental é diversificado, podendo o profissional atuar como autônomo, empresário, em empresas de consultoria ambiental, instituições públicas municipais, estaduais e federais, em organizações não-governamentais, em indústrias e agroindústrias desenvolvendo as seguintes atividades: Direção, supervisão e coordenação; Estudo, planejamento e projeto; Assistência, assessoria e consultoria; Execução de projeto e serviço técnico; Vistoria, perícia, avaliação, laudo e parecer técnico; Desempenho de cargo e função técnica; Ensino, pesquisa e extensão. Pode ainda atuar como Engenheiro Gestor Ambiental e/ou Engenheiro de Tecnologia Ambiental. No primeiro caso, destina-se ao gerenciamento e manejo dos recursos naturais como: Gerenciamento de Recursos Hídricos; Manejo de Bacias Hidrográficas; Sistemas de Gestão Ambiental, Certificações Ambientais; Planejamento da Ocupação do Espaço Urbano e Rural, Licenciamento Ambiental, dentre outros. Já no segundo, está voltado à concepção e execução de projetos de controle ambiental, dentre os quais pode-se citar: Tratamento de Água, Tratamento de Efluentes, Tratamento e Disposição de Resíduos Sólidos; Tratamento e Controle das Emissões Atmosféricas, etc.